Celulose e Papel
Os serem humanos, nos primórdios, registravam em formas de símbolos, desenhos e escritas suas atividades e vivências em pedras e metais. O papel vem sendo utilizado para contar a história da humanidade, e teve sua origem com o papiro descoberto pelos egípcios provavelmente 3.000 A.C, o nome designa tanto a planta, de onde se retirava películas membranosas do seu caule para sua obtenção, como o próprio nome da folha macia e maleável. O papiro foi utilizado até o séc. XI, apesar de os próprios egípcios terem inovado e inventado cerca de 300 A.C o pergaminho, que era o resultado de um tratamento especial dado em pele de animais.
O papel tal como conhecemos hoje foi descoberto pelos chineses no séc. II, no início tratava-se de uma pasta feita com seda, o que encarecia muito o produto final, e para barateá-la foram utilizadas fibras de cascas de árvores, extremidades de cânhamo, farrapos de algodão, e redes de pesca rasgadas. Os chineses guardaram a técnica da produção do papel por mais de 600 anos, até que nos anos de 751 o exército árabe atacou a cidade de Samarcanda, dominada pelo império chinês, prenderam e levaram para Bagdá os técnicos de uma fábrica de papel, onde começaram a produzir papel. Só no séc. XI a novidade foi introduzida pelos árabes na Espanha e espalhou-se pelo ocidente.
Em 2012, em pleno séc. XXI foram produzidos 166.641 milhões de toneladas de celulose e 399.985 milhões de toneladas de papel no mundo, sendo o Brasil o 4° maior produtor de celulose com 13.977 milhões de toneladas e o 9° maior produtor de papel com 10.260 milhões de toneladas produzidas, movimentando cerca de 34 bilhões de reis em 2012.
O objetivo desse trabalho é dar uma visão geral do setor de Celulose e Papel no Brasil, e entender como as inovações se destacam nesse setor, já que o desafio do mercado hoje é desenvolver tecnologias inovadoras e que, além de sustentáveis, sejam viáveis economicamente e aplicáveis em larga escala, nesse sentido a inovação é um ponto