Papel e celulose
Introdução A cadeia produtiva de celulose e papel é de grande importância na economia brasileira, devido ao impacto significativo que a mesma exerce sobre inúmeras outras cadeias produtivas. Esta cadeia se destaca por suas fábricas modernizadas, pela qualificação de profissionais, florestas altamente produtivas e a um trabalho que respeita os critérios de sustentabilidade. Ela é composta, basicamente, pela produção e extração da madeira, fabricação da celulose e fabricação do papel.
Caracterização Técnica da Cadeia A cadeia de celulose e papel inicia-se pela floresta, com a produção e extração da madeira, mais especificamente de eucalipto e pinus. Cada tipo de madeira resulta em produtos com características distintas, como a celulose de fibra longa, derivada do pinus e a celulose de fibra curta, do eucalipto. A celulose de fibra longa é mais resistente, já a de fibra curta possui maior capacidade absorvente. A pasta de alto rendimento, que pode ser obtida de ambos os tipos de madeira divide-se em outras categorias, como pasta mecânica, mecanoquímica, quimimecânica, termomecânica e quimitermomecânica, e suas características possibilitam a produção do papel imprensa. As fibras podem ser combinadas para a fabricação de diferentes tipos de papel.
Para que se obtenham as pastas da madeira, ocorrem processos mecânicos e químicos, que serão aplicados conforme o tipo de pasta necessária ou o tipo de papel que se quer produzir a partir daquela pasta. Esses processos incluem misturas químicas que, no desenho da cadeia, são tratados como “Outros Insumos” e são necessários na fabricação das pastas e também de determinados tipos de papéis.
Vale destacar que o Brasil é o maior produtor mundial de celulose de fibra curta, devido ao clima, que favorece o plantio de eucalipto, mas que a produção de celulose de fibra longa ainda não supre a demanda do país. Portanto, ele depende da importação dessa matéria-prima. Alguns tipos de papéis também são