Celulose e papel
Espécies de Pinus vêm sendo plantadas, em escala comercial, no Brasil, há mais de 30 anos. Inicialmente, os plantios mais extensos foram estabelecidos nas Regiões Sul e Sudeste, com as espécies P. taeda para produção de matéria-prima para as indústrias de celulose e papel e P. elliottii para madeira serrada e extração de resina. Atualmente, com a introdução de diversas espécies, principalmente das regiões tropicais, a produção de madeira de Pinus tornou-se viável em todo o Brasil, constituindo uma importante fonte de madeira para usos gerais, englobando a fabricação de celulose e papel, lâminas e chapas de diversos tipos, madeira serrada para fins estruturais, confecção de embalagens, móveis e marcenaria em geral.
A grande versatilidade das espécies para crescer e produzir madeira em variados tipos de ambiente, bem como a multiplicidade de usos da sua madeira possibilita a geração desse recurso natural em todo o território nacional, em substituição às madeiras de espécies nativas. O desenvolvimento da tecnologia de utilização da madeira de pínus e a ampliação das alternativas de uso tornaram essas espécies cada vez mais demandadas no setor florestal. Em decorrência disso, vem aumentando o número de produtores, especialmente pequenos e médios proprietários rurais, interessados no plantio e manejo de Pinus, em busca de dados técnicos para plantio, manejo e viabilização do agronegócio com estas espécies.
O plantio do pinus requer varias etapas que são de suma importância para que se obtenha um produto de qualidade, tais como, preparo de área, produção de mudas, controle de pragas e doenças, escolher o sistema de plantio, etc.
ETAPAS PRINCIPAIS PARA O PLANTIO DO PINUS
1º- Preparo de área
Para se estabelecer um plantio de Pinus por mudas, devem ser consideradas várias situações na tomada de decisão sobre o preparo da área. Um dos fatores que mais influenciam no crescimento do Pinus é a profundidade do solo. Mesmo sendo arvores de grande