Estratégia de Empresas - Módulo 3 - Case SouthWest x Gol

Estratégia de Empresas - Módulo 3 - Case SouthWest x Gol

Dentre as atividades compatíveis entre as duas empresas podemos destacar a utilização de frota padrão, o não fornecimento de refeições quentes, não fazer reserva de assentos, realizar a maior parte das vendas de bilhetes através dos canais eletrônicos e a utilização de rotas curtas (pelo menos era a estratégia inicial da GOL em 2001).
Ao comparar os modelos das 2 empresas, observamos que: A SouthWest desenvolve as três estratégias genéricas de competição (liderança em custo, diferenciação e enfoque) através de uma estrutura de custos abaixo da média setorial, da diferenciação nos serviços oferecidos e no plano de marketing adotado, além do enfoque no mercado doméstico de viagens a negócios. A estratégia de liderança em custo trouxe para a SouthWest uma defesa contra as forças competitivas, principalmente nas guerras de preços provocadas pela concorrência. A empresa também consegue alcançar seus objetivos estratégicos através de um grande comprometimento interno alcançado através de uma postura positiva de seus colaboradores que se inspiram no estilo de administração utilizado pela empresa, principalmente pelo seu CEO.
A GOL por sua vez foi concebida em 2001 buscando um modelo baseado na liderança em custos (low-cost, low-fare), inclusive através de um benchmark utilizando as empresas SouthWest, EasyJet, JetBlue e Ryanair. No entanto com o passar dos anos foi possível verificar que a GOL se afastou de sua proposta inicial de trabalho, pois o ambiente de negócios da aviação e a legislação brasileira difere em muitos aspectos dos países onde se encontram as empresas utilizadas no benchmark. A demanda por passagens aéreas no Brasil é inferior à norte-americana e não há demanda nas cidades do interior que seja capaz de sustentar a operação dos aviões com alta taxa de ocupação, o que levou a GOL a se posicionar contra as concorrentes nas rotas das grandes cidades brasileiras, ficando exposta à retaliação