ESTRATÉGIA COMPETITIVA NA INDÚSTRIA DE TRANSPORTE AÉREO COMERCIAL DE PASSAGEIROS NO BRASIL
12. CONCLUSÕES
As análises efetuadas corroboram com a situação atual, 2004/2005 do Mercado de Transporte
Aéreo de Passageiros no Brasil e oferecem a possibilidade da montagem de cenários futuros.
No início de 2005 o mercado apresenta as seguintes características: as empresas TransBrasil,
Vasp, Nacional, FLY, VIA-Brasil e Passaredo encerraram suas atividades entre 2002 e 2005. A
GOL cresce vertiginosamente e é a única que apresenta lucros consistentes no setor. A Varig tem sua situação econômica e financeira agravadas e todas as tentativas de recuperar a empresa esbarram na falta de acordo entre governo, credores e acionistas. As últimas notícias dão conta de outro encolhimento da empresa com a redução do número de rotas, além das entregues à pouco tempo atrás para a Ocean Air, em rotas regionais e feeders, e para a Rico, na Amazônia. A TAM tenta reforçar a sua marca como uma empresa de qualidade, aproveitando-se do code-share com a Varig que terminará em abril. Paulatinamente, mas ainda em ritmo lento, vem substituindo os malfadados Fokker-100. A BRA está estrategicamente em uma encruzilhada. Após conseguir se destacar entre as oportunas, aproveitando-se de acordos com a Varig, no início das operações, tem que decidir entre manter-se pequena ou passar a ser uma empresa regular, conforme pressão do DAC neste sentido.
Todas as ferramentas mostram a GOL 159
Outras vítimas foram também, devido à falta de uma estratégia competitiva e de um gerenciamento empresarial de qualidade, a TransBrasil e a Vasp.
As empresas Oportunas esbarraram principalmente na falta de capital e estrutura para manutenção das suas operações. A estratégia de operar com aviões antigos foi prejudicada pela falta de confiabilidade das aeronaves e quando da necessidade das revisões de grande porte, algumas custando mais do que o preço do próprio avião.
Todas as pesquisas e análises levam a conclusão de que, apesar da alta complexidade de
operação