Estratègias e etapas de socializaçâo organizacional
A obra trata-se de um artigo, um estudo de caso, que aborda as estratégias de socialização adotadas por uma multinacional, antes disso, apontando conceitos acerca de cultura organizacional e socialização, não-organizacional e organizacional, e as estratégias e etapas de socialização organizacional.
No referencial teórico da obra, é abordado inicialmente o conceito de cultura. Talvez pela grande familiaridade com a temática devido a discussões e estudos anteriores, percebeu os parágrafos sobre cultura organizacional como desnecessários, mas vale ressaltar que entre os leitores da obra pode-se encontrar leigos sobre o tema e nesse sentido os parágrafos são fundamentais para compreensão do que vem a ser socialização.
Os principais autores utilizados no referencial teórico do texto são Van Maanen e Pascale, ambos teóricos contemporâneos especialistas em socialização organizacional. Primeiramente, os autores do artigo abordam a proposta do primeiro teórico citado, que afirma que há sete pares de estratégias de socialização, onde um necessariamente não anula o outro, a saber: estratégias formais e informais, individuais e coletivas, sequenciais e não sequenciais, fixas e variáveis, por competição e por concurso, em série e isoladas, e por meio de investidura e despojamento.
Em seguida, são abordadas sucintamente as etapas de socialização propostas por Pascale, a saber: seleção, experiências indutoras de humildade, treinamento na linha de fogo, uso de sistemas de recompensa e controle, aderência aos valores centrais da organização, folclore do reforço e modelo consistentes de papéis.
Um ponto importante acerca das estratégias e etapas da seleção é fato de se poder consolidar as propostas de ambos autores, pois algumas definições dadas por eles são bem semelhantes, mudando apenas os rótulos para as mesmos atos da organização.
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