Estratificação e classes sociais
A sociedade se divide hierarquicamente em camadas, cada indivíduo ocupa seu lugar nestas dependendo da sua posição social, do seu poder aquisitivo, acúmulo de bens, etc.
Essas camadas são divididas em classes, sendo a classe “A” a mais alta, ou seja, ocupada por aqueles com maior poder econômico, a classe “B” são os de classe media, e a “C” é a classe inferior.
Stavenhagen cita Davis e Moore que dizem que as principais funções que estabelecem as estratificações são: a religião, o governo, a riqueza, propriedade, e o trabalho, com isso se pode hierarquizar uma determinada sociedade.
Dentre os vários critérios de estratificação existem os quantitativos e o qualitativos, o primeiro relacionado à renda do indivíduo ou ao grau de escolaridade, o segundo ao acúmulo de bens, cargo profissional exercido na sociedade, etc., estes são tidos como qualitativos objetivos, e ainda o prestígio, a ocupação em diferentes grupos raciais ou étnicos, baseados em avaliações subjetivas.
Outra questão importante ao citar as estratificações é a mobilidade social, que dá ao indivíduo ou a certo grupo a movimentação nas diferentes classes sociais, podendo ter o direito de mudanças na sua posição econômica.
“As classes sociais”
Podemos dizer que a sociedade de classes é a mais flexível, de forma que o indivíduo não fica preso no mesmo patamar social a vida inteira, nela a pessoa mesmo que nasça em uma família menos abastada ela tem o direito de progredir e alcançar maior status na sociedade, adquirir bens, de acordo com a sua qualificação para o mercado de trabalho, quanto mais qualificado mais oportunidades de progresso.
As classes sociais influenciam de forma essencial na transformação das estruturas sociais e atuam na sua própria dinâmica interna.
Marx Weber ressalta que o nível de renda, ou o estilo de vida do indivíduo, são apenas alguns fatores secundários para a formação de uma classe social.
Não contrapondo Lênin afirma: “Chamam-se