estoque de segurança
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Cálculo do estoque
de segurança as suas diferentes abordagens
Francielly Hedler Staudt
Mestranda em Engenharia de Produção na Universidade Federal de Santa Catarina. Formada em Engenhtaria de Produção Elétrica pela mesma universidade e membro sênior do grupo de estudos logísticos da UFSC.Tem experiência na área de engenharia de produção, com ênfase em planejamento, projeto e controle de sistemas de produção. franhedler@gmail.com
Por meio das diversas opções que o consumidor possui para realizar suas compras, quem quiser sobreviver precisa ser competitivo através da satisfação dos clientes (SCHWITZKY, 2001).
Imagine uma situação utópica em que uma empresa reduziu a zero seu lead time entre a compra, a manufatura e a entrega. Em outras palavras, logo que o cliente encomendou um item – qualquer item –, o produto foi produzido e entregue imediatamente. Em tal situação, não haveria necessidade de previsão nem de estoque e, ao mesmo tempo, seria possível oferecer maior variedade ao cliente (CHRISTOPHER, 2007).
Como as empresas estão inseridas em um contexto no qual ocorrem atrasos na entrega da matéria-prima, quebra de máquinas e falta de informações sobre a demanda, dentre outras coisas, muitas considerações precisam ser feitas na prática.
A partir delas surge a necessidade de um “fôlego” para evitar perda de clientes por falta de produtos.
Como todos os problemas ocorrem de forma imprevista, os estoques se apresentam como uma ótima opção para absorver esta variabilidade e manter o nível de serviço.
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Com exceção das empresas que trabalham sob pedidos (make to order), todas as outras possuem estoque de produtos acabados para absorver uma variação não prevista da demanda ou no suprimento de mercadorias.
Por este motivo, a quantidade