estimulação
1. Introdução
O desenvolvimento motor é uma contínua alteração no comportamento ao longo da vida que acontece por meio das necessidades de tarefa, da biologia do indivíduo e o ambiente em que vive. Ele é viabilizado tanto pelo processo evolutivo biológico quanto pelo social. Desta forma, considera-se que uma evolução neural proporciona uma evolução ou integração sensório-motora que acontece por meio do sistema nervoso central
(SNC) em operações cada vez mais complexas (FONSECA, 1988). Em cada idade o movimento toma características significativas e a aquisição ou aparição de determinados comportamentos motores tem repercussões importantes no desenvolvimento da criança. Cada aquisição influencia na anterior, tanto no domínio mental como no motor, através da experiência e troca com o meio (FONSECA, 1988). As mudanças que acontecem ao longo do tempo, seguem uma seqüência contínua e progressiva, como mostram Fonseca
(1988), Gallahue e Ozmun (2003) e Krebs (2003), dentre outros, e são dependentes tanto do material genético que a criança herdou, quanto de fatores do meio ambiente. Um dos mais importantes dotes que a criança apresenta, é o do movimento, por meio deste é possível estabelecer um diálogo desafiador com o universo infantil. De acordo com Wallon (1989), a criança por intermédio da linguagem e do movimento voluntário pode tornar-se autônoma e desafiadora. Almeida (2006) destaca que nas últimas três décadas houve crescimento da participação das mulheres brasileiras no mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)
(1999), 42,23% das mulheres brasileiras residentes da Região Sudeste em 1998, tinham algum tipo de ocupação profissional. Deste total 62,61% eram trabalhadoras que se encontravam em idade fértil, entre
15-39 anos. É provável que muitas delas tenham enfrentado o dilema de encontrar uma solução apropriada para assegurar os