Estilos da Arte
O que é arte ?
Pág. 23-35
Alunos: Jefferson Castro Bastos
Rafael Martins de Lima
Thiago Rodrigo R. S. dos Santos
A IDEIA DE ESTILO
• Os discursos que determinam o estatuto e o objeto das artes não são unânimes nem constantes. Sua segurança enquanto critério de julgamento já pode ser, num primeiro tempo, questionada: eles podem ser contraditórios tanto na atribuição do estatuto da arte quanto na determinação da hierarquia. • A própria ideia de critério aparece como um esquema que perturba nossa aproximação da arte.
• A história da arte e a crítica não se contentam, porém, em determinar, com um veredicto sem justificações, a qualidade do objeto artístico. Elas trazem, ligados a esse julgamento, o discorrer sobre o objeto, o suporte que leva ao julgamento. Ora, a situação de divergências não é satisfatória para o próprio discurso. Nada mais irritante para sua autoridade que a negação por um outro discurso. Surge então o desejo de uma objetividade.
• Os discursos sobre as artes parecem, com frequência, ter a nostalgia do rigor científico, a vontade de atingir uma objetividade de análise que lhes garanta as conclusões.
• O instrumento primeiro e mais frequente desse desejo de rigor é o das categorias de classificações estilísticas, pois se conseguirmos definir estilos, no interior dos quais encaixarmos a totalidade da produção artística, começamos a pisar terreno mais seguro.
• A ideia de estilo está ligada à ideia de recorrência, de constantes.
• Numa obra existe um certo número de construções, de expressões, sistemas plásticos, literários, musicais, que são escolhidos e empregados pelo artista com certa frequência.
• A ideia de estilo repousa sobre o princípio de uma inter-relação de constantes formais no interior da obra de arte.
• Essa ideia de estilo por exemplo é encontrada em vários filme de Hitchcock como em psicose, na valorização dos personagens, paisagens, movimentos de câmera e o modo que os efeitos