Estetica
ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PUBLICA E DE EMPRESAS
CENTRO DE FORMAÇÃO ACADEMICA E PESQUISA
CURSO DE MESTRADO EM GESTÃO EMPRESARIAL
Dissertação de Mestrado apresentada por
Fátima Barbosa Bota
TÍTULO
Atributos da Qualidade: Um Estudo Exploratório em Serviços de
Estética e Beleza
Professor Orientador Acadêmico: Luis Cesar G. de Araújo
Rio de Janeiro – Brasil
Outubro 2007
2
Temos, pois, a Estética como ciência do belo.
As dificuldades desta definição derivam exatamente do lugar central que nela ocupa o belo. Fora dela resta o que não se encontra nas coisas belas: não só sua antítese – o feio –, mas também o trágico, o cômico, o grotesco, o monstruoso, o gracioso etc.; ou seja, tudo que, mesmo não sendo belo, não deixa de ser estético.
Sánchez Vazquez
3
O conceito de beleza
Embora seja fácil reconhecer a beleza, na verdade, conceituá-la é uma tarefa difícil.
A beleza é mais profunda que a superfície da forma. O ideal de beleza é individual, sendo uma experiência subjetiva que depende de fatores extrínsecos e intrínsecos. O conceito do belo sempre esteve intimamente ligado aos valores de cada época, preso mais às formas do artista que à sua representação pura.
Por sua vez, cada raça tem seu próprio conceito de beleza. A identificação com seu grupo define de uma maneira importante, o padrão de beleza e o comportamento do indivíduo.
Nos dias de hoje, as questões do corpo e da representação física do corpo atingem as relações pessoais, sociais e até políticas. A mídia vem influenciando ideais de estética que muitas vezes invadem padrões estabelecidos de grupos os mais distantes. Às vezes, até embaraçando os padrões clássicos de beleza com que cada um desses grupos convivia.
É interessante notar como, em outras épocas, a forma humana tinha valores estéticos diferentes. No século 19, as mulheres consideradas belas refletiam um contorno corporal mais pesado e cheio, enquanto hoje