Estetica
PEOEB
Christian Andresson de Aguiar Santos
O Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), que ficou mais conhecido por Banco Mundial, tem focado, ao contrário de seu objetivo inicial, sua linha de atuação na àrea de educação sobretudo nos países latino-americanos. Desde então, as diretrizes do Banco Mundial vêm sendo utilizadas como fundamento principal para as políticas, de forma especial a brasileira. Como a educação é um setor de grande ascendência no Brasil, o presente artigo objetiva de analisar as propostas do BM neste setor. Serão apresentadas, em primeiro momento, as características gerais do plano de reforma educativa defendido pelo BM, a educação sob a ótica desta organização e depois as divergências gritantes sob a forma de crítica a este pseudo-projeto de inclusão educacional.
A ótica racional do Banco Mundial sobre a educação
Em primeiro lugar, os projetos educacionais do Banco Mundial (sempre lembrando que os interesses do Banco Mundial são os interesses dos seus principais "acionistas": os países mais poderosos do globo) foram feitos por economistas. Portanto, a ênfase será sobre a regulação do custo X benefício, e não sobre a qualidade da instrução. A regra é diminuir custos e ampliar a abrangência da educação - atender a mais pessoas. A razão principal de existir esta influência do Banco Mundial sobre a política educacional latino-americana reside no fato de os Estado desta região alegarem não ter recursos financeiros para financiar uma diversidade de projetos sociais necessários à sociedade. Isto inclui a educação. Como tais países não tem vão atrás de quem pode dar, ou melhor, emprestar.
A visão que o BM tem em relação aos principais problemas que afetam atualmente os sistemas educativos no países em desenvolvimento está resumida em três pontos: o número de crianças sem educação pode aumentar nos proximoa 20 anos; apenas pouco