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REFLEXÕES SOBRE SUA ORIGEM E RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL
Maricelly Costa Santos
RESUMO: O presente artigo objetiva expor e analisar a emergência do Serviço Social como profissão, compreendendo o processo histórico social, econômico e político que proporcionou, dentro da divisão social e técnica do trabalho, a necessidade das atividades próprias desse profissinal para atuar frente às manifestações da questão social. Nessa direção, expõe claramente o aparecimento da questão social no cenário da sociedade capitalista, em sua fase monopolista, a busca do Estado em dar respostas aos problemas sociais emergentes, possíveis mediante a implementação de políticas sociais, assim como, o surgimento e o papel do Serviço Social nesse contexto como executor terminal das políticas sociais.
Palavras-chaves: capitalismo monopolista, questão social e serviço social.
Introdução
A análise da origem da profissão de Serviço Social requer compreender as particularidades da sociedade capitalista, desde o momento que essa emerge a partir do século
XVI, e como seu desenvolvimento promoveu o acirramento da relação capital e trabalho, proporcionando o aparecimento de duas classes sociais antagônicas e contraditórias: a burguesia e o proletariado. Esse cenário, por sua vez, é espaço frutífero para a emergência de problemas sociais, ora oriundos do pauperismo que acomete toda a classe trabalhadora. É nesse contexto, especificamente na fase dos monopólios, que o Serviço Social terá as condições necessárias para surgir como profissão, legitimando-se a partir da execução das políticas sociais elaboradas pelo Estado direcionadas para atender os diversos problemas sociais vivenciados pela classe trabalhadora, o que demonstra sua estreita relação com a chamada “questão social”.
Considerando o exposto, o presente artigo divide-se em dois momentos de reflexão, sendo no primeiro abordado a emergência do Serviço