Esteroides
Os esteróides anabolizantes são medicamentos que funcionam como esteróides produzidos pelos próprios seres humanos.
Podem ser classificados em androgênicos e corticóides. Aqueles usados indevidamente são, na maioria, esteróides androgênicos (que agem como testosterona). Os esteróides usados para tratamentos de reações inflamatórias são os corticóides (prednisolona, cortisona, beclometasona, budesonida, dexametasona e vários outros), e todos têm diferentes graus de efeitos anabólicos. Os esteróides androgênicos, secretados pelas glândulas supra-renais ou pelos testículos, são hormônios sexuais masculinos, que incluem a testosterona, a diidrotestosterona e a androstenediona. A testosterona, proveniente do colesterol, é produzida, nos homens, principalmente nos testículos, e uma pequena quantidade, nas glândulas adrenais. A testosterona e seus metabólitos, como a diidrotestosterona, agem em várias partes do corpo humano produzindo as características sexuais masculinas secundárias (calvície, pêlos no rosto e no corpo, voz grossa, maior massa muscular, pele mais grossa e maturidade dos genitais); na puberdade, produz acne, crescimento peniano e testicular (em relação a comprimento e diâmetro) e fusão da epífise óssea, cessando assim o crescimento em altura.
A produção normal no homem adulto é de cerca de 4 a 9mg por dia, podendo ser aumentada pelo estímulo do exercício físico intenso. As mulheres produzem somente 0,5mg de testosterona/dia, daí a dificuldade em adquirir massa muscular
HISTÓRIA DA DROGA
Os esteróides anabólicos obtiveram certa proeminência para uso médico no início dos anos 1950, para o tratamento de pacientes com deficiência nos estrogênios naturais ou que sofriam de doenças caracterizadas por desgaste muscular. Outras indicações clínicas e terapêuticas são para o tratamento da osteoporose em mulheres e para neutralizar um declínio excessivo na massa corporal magra e um aumento na gordura corporal observados freqüentemente