Esteriotipos
Publicidade e Propaganda
Estética
O texto nos reporta a idéia que a autora faz do mito, do estereótipo o qual é uma “imagem a ser seguida” pela massa. A publicidade vale-se do poder que tem para impor certos costumes e certas idéias para homogeneizar o gosto do publico e incentivar o consumo em massa. Ela cria nas pessoas o desejo de “pertencência” que é a ação de consumo, crendo que se ela comprar determinado produto ou seguir certos comportamentos ela irá aproximar-se da imagem do mito ou estereótipo criado e por meio da mesma “ação de consumo” tenta-se continuar pertencendo ao grupo por essa ação compartilhada. O texto nos mostra também qual a questão chave, a premissa básica para manter vivo qualquer sistema: a formação de vínculos. Atualmente vivemos uma falência de relações interpessoais cotidianas, nosso vínculos hoje em dia limitam-se as experiências mais particulares, hoje as mídias eletrônicas privilegiam a visão e a audição em detrimento dos outros meios que usam dos sentidos de proximidade, olfato, tato e paladar. Vínculos são, portanto, simplesmente essenciais e indispensáveis.Ela mostra no texto também que a sociedade contemporânea de massas, “padronizadas” produzidas e vendidas em larga escala, recolhe da teia de relações do mito, uma imagem, uma relação, um ou outro elemento temático, lentamente destruindo o contexto e eliminando a noção de “teia” que caracteriza o mito, o qual várias vezes encontra caminhos insuspeitos para, a partir de suas partes evocar no receptor a sensação do todo novamente. Ninguém consegue ser como os superstars, ou seguir os padrões estéticos vigentes na mídia. Basta vermos as síndromes de todo o tipo causadas pelos padrões midiáticos e fashionistas: bulimias, anorexias, patologias de graus diversos (de perda de percepção e da consciência de si mesmo) e identidade, próprias de nossa época. A própria indústria da mídia se encarrega de realizar o truque do ilusionismo, fazendo tudo parecer possível.