Os estereótipos de gênero começam já dentro do útero e, quando os pais escolhem o brinquedo, a decoração do quarto e as roupas do bebê ,etc. Mas é na escola na sala de aula que as crianças aprendem detalhes como separação de meninos e meninas em filas e diferenças nas aulas de educação física ajudam a perpetuar essa visão bipolar do mundo. No dia a dia da sala de aula, quando atividades supostamente femininas são separadas para as meninas. Na educação física, meninas e meninos são separados e praticam diferentes esportes Na educação infantil, quando os brinquedos são separados exemplo: bonecas para as meninas, carrinhos para os meninos. Essa visão bipolar ainda está muito forte. Até nas brincadeiras. O menino não quer nem sentar numa cadeira rosa. Muitas vezes, os meninos querem brincar de boneca, mas a família e os professores não aceitam. Mas a realidade e outra quando se tornam adultos. Homens adultos usam brinco, colar, camisa rosa. Houve mudança nos costumes, mas as crianças ainda são tratadas como se isso fosse definir a sexualidade. Em países em que a figura da mulher e do homem é mais igual, ambos aprendem a cozinhar, cuidar de bebê, bordar. As políticas educacionais trazem essa questão na teoria, mas, embora haja um avanço, falta muito em termos práticos. No conteúdo das escolas, a questão da igualdade entre os sexos deve ser mais abordada. Há escolas que se preocupam com a igualdade de gêneros e adotam políticas assim. Mas há pais que não entendem, até mesmo na leitura dentro da sala de aula. Se a professora pega um livro sobre as fadas e princesas os meninos dizem que não era leitura de menino, pois aprendeu dentro do âmbito familiar. Se o menino não pode segurar uma boneca, então será educado a não ter uma aproximação maior com os filhos. No passado, era assim a vida toda. Hoje, o menino é separado de tudo e na vida adulta é cobrado. Começa na educação infantil e o adulto continua a reproduzir isso. Os alunos também desenvolvem uma visão sexista