estereótipo
“Estereótipo consiste na generalização e atribuição de valor (na maioria das vezes negativo) a algumas características de um grupo... generalização de julgamentos subjetivos feitos em relação a um determinado grupo...” (p. 24). Como dizer que não há estereotipação em um ambiente onde ainda se ouve “Quem mora na favela é tudo farinha do mesmo saco.”? O ambiente escolar em que trabalho localiza-se em um bairro de classe média, com casas bem construídas e alguns “grandes comércios” e até franquias famosas, que recebe alunos de várias localidades além dali. Dentre elas algumas comunidades carentes. A estereotipação do “favelado”, apesar de não ser escrachada, ainda existe. Porém, o que noto é que esse preconceito vem, na maioria das vezes, dos mais velhos. O jovem discrimina menos nesse aspecto, importa-se mais, normalmente, com como a pessoa é, quais suas atitudes e seus gostos, do que com onde ela mora. O que, de certa forma, é um exemplo a ser passado do mais jovem para o mais velho. No entanto o preconceito contra o homossexual e a discriminação étnico-racial ainda são assuntos que merecem muita atenção e devem ser tratados com o máximo de cuidado e respeito. Trabalhamos em nosso colégio, esse ano, um pouco sobre os assuntos acima mencionados. Utilizamos, apesar de não ser a melhor opção segundo o material estudado, algumas datas específicas, como a Semana Cultura e a Semana da Consciência Negra. Amparamo-nos nas atividades desenvolvidas/estudadas/discutidas nas reuniões Equipe Miltidisciplinar, formada no colégio. O resultado das conversas e atividades com os alunos não foram em vão. Tudo o que foi trabalhado não caiu no esquecimento e