Estatística
Francisca Maria da Conceição Campos Costa[1]
RESUMO
Diante das mudanças no cenário econômico atual, as empresas foram compelidas a adotar sistematicamente novas tecnologias de gerenciamento para fazer frente a uma concorrência cada vez mais acirrada. Estas mudanças ocorrem com uma velocidade cada vez maior, e muitas vezes as organizações encontram dificuldades e entraves em virtude dos aspectos sociológicos, que se apresentam como variáveis relevantes para que se tenha um sistema de gestão que esteja alinhado à meta organizacional. Neste contexto, faz-se necessária a definição, de forma clara dos objetivos da organização, objetivos estes influenciados pelas crenças e valores de cada um que formam a empresa, principalmente na controladoria e nas unidades operacionais. Este artigo procura, por um lado, evidenciar o estado da arte das relações entre controllers e gestores operacionais; por outro, definir condições de cooperação entre estes atores. Para isso, foi feita uma análise teórica seguidamente de um estudo de caso realizado na empresa São Paulo Alpargatas S.A. Como instrumento de pesquisa, foi utilizado formulário aplicado com o objetivo de investigar a interação entre os gestores operacionais e a controladoria. Para análise dos dados, utilizou-se a estatística descritiva e o Teste U de Mann-Whitney para validar o nível de congruência de percepção. Os resultados da pesquisa revelaram que a harmonia de pensamentos entre os gestores operacionais e os controllers facilita o sucesso das atividades da controladoria. Também ficou confirmada a relevância do aspecto comportamental no sistema de gestão da empresa.
Palavras-chave: controllers - gestores operacionais - cooperação
INTRODUÇÃO
Em uma economia competitiva, aumenta cada vez mais a