Estatística
O método científico, quando aplicado para solução de um problema científico, frequentemente gera dados em grande quantidade e de grande complexidade. Desse modo, a análise da massa de dados individuais na maioria das vezes não revela a informação subjacente, gerando a necessidade de algum tipo de condensação ou resumo dos dados.
A estatística descritiva é a parte da estatística que desenvolve e disponibiliza métodos para resumo e apresentação de dados estatísticos por meio de medidas descritivas, tabelas, gráficos, diagramas ou distribuições de frequência, com o objetivo de facilitar a compreensão e a utilização da informação ali contida.
Em resumo, a estatística descritiva tem por finalidade a utilização de tabelas, gráficos, diagramas e medidas descritivas para: examinar o formato geral da distribuição dos dados; verificar a ocorrência de valores atípicos; identificar valores típicos que informem sobre o centro da distribuição; verificação do grau de variação presente nos dados.
É, portanto, patente a importância do conceito de distribuição na metodologia estatística. Nenhum método poderá ser adequadamente compreendido se a idéia de distribuição ficar absolutamente clara.
Evidentemente, a validade do resumo está intimamente ligada à quantidade de informação disponível e à qualidade de obtenção dos dados. Pode-se pensar que todo método descritivo possui uma entrada, os dados, e uma saída, que pode ser uma medida descritiva ou um gráfico. Se a entrada é deficiente a saída também será de má qualidade. Uma expressão em língua inglesa utilizada na computação resume a situação: garbage in, garbage out ou se entra lixo, sai lixo.
Medidas descritivas
O resumo da informação contida nos dados é na maioria das vezes feito por resumos numéricos dos valores de uma ou mais variáveis, denominadas medidas descritivas ou estatísticas descritivas. Alguns exemplos do dia a dia (qualquer órgão de divulgação de notícias oferece todos os