estatística
Leia o texto abaixo e depois responda as questões. A atividade pode ser realizada em grupo.
Para os trabalhadores do Rio de Janeiro que precisam fazer suas refeições fora de casa, as despesas com alimentação estão pesando no bolso. Segundo levantamento da Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador), a capital fluminense registrou o maior aumento das despesas com refeição fora de casa no ano de 2010, com aumento de 30,24%.
De acordo com a Assert, o preço médio da refeição no município passou de R$ 20,40, em 2009, para R$ 26,57, em 2010. Em todo o país, a alta média foi de 14,32%. Segundo Alex Agostini, economista-chefe da corretora Austin Ratings, o segmento alimentício foi o vilão da inflação ao longo de 2010 e exerce ainda forte influência na inflação.
De forma geral, os alimentos subiram muito em 2010 e continuam influenciando este ano, por contas das commodities agrícolas e dos eventos ligados ao clima. Alimento é uma necessidade básica, de grande importância, quando alguns produtos encarecem, o consumidor altera sua cesta básica para se adequar.
Vale apontar que a inflação na cidade do Rio de Janeiro foi de 6,41% em 2010, na comparação com os 3,85% de 2009, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) – utilizado para nortear a inflação oficial do país - medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Quando analisados os dados da instituição por segmento, a inflação do Rio de Janeiro dos Alimentos e Bebidas passou de 3,85% em 2009 para 6,40% no ano passado.
A Assert aponta ainda que, como o valor médio dos tíquetes de alimentação é de R$ 10,00, a pesquisa mostra que o trabalhador brasileiro não consegue comer todos os dias do mês utilizando o benefício de refeição para pagar.
Na divisão por região do País, as refeições mais caras estão na Sudeste (R$ 22,19), Centro-Oeste (R$ 21,21) e Norte (R$ 19,96). Em seguida aparecem a Nordeste