ESTATÍSTICA LIXO CAPITAL SÃO PAULO
Imagens de gráfico produção de lixo em São Paulo
Estado RSU gerado (t/dia) RSU coletado (t/dia) Destinação final adequada Lixo coletado (kg/hab/dia)
P 55.742 54.650 76,20% 1,382
LIXO HOSPITALAR: VIABILIDADE ECONÔMICA DE UMA FONTE ALTERNATIVA DE RECURSOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Para onde vai o lixo?
Você pode não saber, mas a maior cidade do país não tem onde depositar o lixo doméstico e comercial de seus mais de 10 milhões de moradores. A metrópole está sem aterro próprio desde novembro de 2009. Atualmente, a prefeitura se vale de dois depósitos privados, nos municípios de Guarulhos e Caieiras, para descartar 12 mil toneladas diárias, a um gasto mensal de R$ 6,6 milhões aos cofres públicos.
O último aterro em funcionamento, o São João, localizado em São Mateus, zona leste da capital, possui uma montanha de 28 milhões de toneladas acumuladas ao longo de seus 17 anos de funcionamento. Sua manutenção pelos próximos 20 anos inclui a queima de gás metano (hoje são 18 mil Nm³ por hora), iniciativa que gera créditos de carbono para a prefeitura e para a Biogás Energia Ambiental, e ainda o transporte diário de quase 6 mil toneladas de chorume para tratamento na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Em meados de julho, começaram as obras para o novo aterro sanitário paulistano, a Central de Tratamento de Resíduos Leste (CTL). O projeto está sob o comando da Ecourbis Ambiental, uma das responsáveis pela coleta de lixo e destinação dos resíduos na capital (leia o item Coleta, acima à dir.). O empreendimento funcionará dentro de uma área de mata Atlântica, perto do saturado São João
LIXO
Atualmente, nos grandes centros urbanos, a geração de resíduos sólidos cresce mais do que a população. Cada paulistano produz 351,41 kg de lixo por ano, em média. Traduzindo: quem viver até os 70 anos terá descartado 25 toneladas de detritos.