estatisticas dos negros
O presente trabalho traz uma abordagem étnica racial inspiradas nos dados do instituto IBGE, no que se refere a população negra X branca dentro da cidade de Pelotas, situada no sul do Rio Grande do sul. Como metodologia foram utilizadas buscas de dados na internet e entrevista feitas a uma senhora declarada negra, que neste será chamada de Rita, e relatos de professores, diretores de escola públicas da cidade. Falar de uma displicência social, econômica, é no mínimo uma atividade bem complexa, no que tange a cidade de Pelotas, esse tema se torna ainda mais polêmico, sendo essa uma cidade colonizada basicamente por Europeus e escravos, sofre em sua essência o branqueamento de sua população. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que se há uma cidade no interior do Rio Grande do Sul que merece o título de “cidade negra”, esta é Pelotas. Com uma comunidade formada por 51.567 pessoas o município possui a maior população absoluta de negros ou pardos do estado, com exceção de Porto Alegre. Este total representa 15,9% da população apurada pelo Censo 2000, que é de 323.158 habitantes. A vida nessa cidade, todavia, não é fácil. Embora a polícia negue a existência de casos oficiais de racismo, o preconceito existe e é feroz. “Existe mesmo, as coisas são sempre mais difíceis para os negros”, atesta Rita, que em meia hora de conversa é capaz de elencar no mínimo três histórias nas quais foi vítima de discriminação racial, seja explícita ou latente. Assim como mostra o relato da entrevistada, muitos outras ações são presenciada a quem tem um olhar direcionado para essa questão racial Além do preconceito, os 24,8 mil homens e as 26,7 mil mulheres negras ou pardas de Pelotas ainda têm de lutar contra a desigualdade. Estudos