Estatistica
Estuda-se a Estatística para aplicar seus conhecimentos como auxílio nas tomadas de decisão diante de incertezas, justificando cientificamente as decisões. Os princípios estatísticos são utilizados em uma grande variedade de situações – no governo, nos negócios e na indústria, bem como no âmbito das ciências sociais, biológicas e físicas. A Estatística presta-se a aplicações operacionais e de pesquisas, sendo efetiva não só em experimentos de laboratório, mas também em estudos fora dele.
A Estatística compreende o planejamento e a execução de pesquisas, a descrição e a análise de resultados e a formulação de predições com base nesses resultados.
Capítulo 1 - A natureza da Estatística
1. Panorama Histórico
Todas as ciências têm suas raízes na história do homem, a Matemática, que é considerada “a ciência que une à clareza de raciocínio a síntese da linguagem”, originou-se do convívio social, das trocas e da contagem, com caráter prático, utilitário e empírico. A Estatística, ramo da Matemática Aplicada teve origem semelhante.
Desde a Antigüidade, vários povos já registravam o número de habitantes, de nascimentos, de óbitos, faziam estimativas das riquezas individual e social, distribuíam eqüitativamente terras ao povo, cobravam impostos e realizavam inquéritos quantitativos por processos que hoje denominaríamos “estatísticas”. Os principais fatos desse período, de conotação estatística, encontram-se nos livros sagrados, como: Bíblia (cristãos), Alcorão (islamitas), Avesta (persas), Chouking (de Confúcio – chineses) etc.
Na Idade Média colhiam-se informações, geralmente com finalidades bélicas ou tributárias.
A partir do século XVI começaram a surgir as primeiras análises sistemáticas de fatos sociais, como batizados, casamentos, funerais, originando as primeiras tabelas e os primeiros números relativos.
Do final do século XVII até 1853, temos um período caracterizado pelo aparecimento de teorias que, posteriormente, deram