estatistica
O campo de aplicação da estatística tem se ampliado consideravelmente, devido à necessidade de tomada rápida e segura de decisões, atividade tão presente no cotidiano do administrador (CARVALHO;
2003; MILAGRE, 2001).
Diante desta relevância, os cursos universitários da área de ciências aplicadas, como é o caso de
Administração, costumam dispor de disciplinas obrigatórias de estatística em suas grades curriculares (PAN;
TANG, 2004; PETOCZ; REID, 2005). A estatística é incluída nestes cursos com o intuito de capacitar os aprendizes na utilização dos conceitos estatísticos como ferramenta de apoio e não como uma habilidade central no contexto profissional, ou seja, a estatística é considerada um meio e não um fim para estas profissões (PETOCZ; REID, 2005).
Entretanto, o processo de ensino-aprendizagem de Estatística para Administração representa um grande desafio tanto para os professores como para os alunos. De acordo com Nolan e Speed (1999), os alunos têm dificuldade em aplicar os conceitos estatísticos aprendidos em sala de aula em contextos independentes, tanto no trabalho como em problemas reais ou mesmo em outras disciplinas de seus cursos. Isto ocorre por não conseguirem estabelecer uma relação entre a utilização da Estatística e situações reais típicas de sua profissão.
Adicionalmente, muitos destes estudantes não possuem uma base adequada de conhecimentos matemáticos e estatísticos, de forma que acabam por vivenciar alto grau de ansiedade durante os cursos de estatística (PAN; TANG, 2004). A ansiedade diante da estatística pode afetar negativamente a aprendizagem do aluno e é definida como a ansiedade enfrentada como resultado de se deparar com a estatística de qualquer forma e em qualquer nível (ONWUEGBUZIE, 1999; PAN; TANG, 2004).
A ansiedade pode ser gerada não apenas pela deficiência de conhecimentos matemáticos, mas também pela percepção equivocada a respeito da estatística, por experiências