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Mis Moreira
TEMA: A CONTRIBUIÇÃO DO PROFESSOR PARA A CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA MORAL DA CRIANÇA

O professor necessita desenvolver um papel de mediador dentro de sala de aula e dessa forma, aos poucos despertar a autonomia em seus alunos. Sabemos que sustentar uma atitude critica não é tão simples como se pensa, entretanto, se tivermos alguma perceptibilidade em relação a que tipo de sociedade que queremos construir e desenvolver e também que tipos de opções políticas e sociais são necessárias para auxiliar na construção dessa sociedade que desejamos construir, atuar com uma postura crítica fica mais fácil.
Segundo Piaget (Kesselring T. Jean Piaget. Petrópolis: Vozes, 1993:173-18), ser autônomo significa ser capaz de cooperar diretamente na construção do sistema de regras morais e operatórias indispensáveis à sustentação de relações baseadas no respeito mútuo.
Piaget caracterizava autonomia como: “ a capacidade de coordenação de diferentes perspectivas sociais com o pressuposto do respeito recíproco". (KESSELRING APUD Piaget, 1993, P).
Para Piaget, uma criança é autônoma quando é capaz de interagir, falar, se expressar, ou seja, sair do isolamento que podemos mencionar como a habilidade de aprender sozinho.
No que se diz respeito à educação moral, Piaget (PIAGET, 1932, p. 148) que tanto as relações de coação como as de cooperação são importantes. Num primeiro instante, a coação é necessária para que a criança aceite as regras e tenha noções sobre o bem e o mal, o certo e o errado. Ninguém pode elaborar entendimentos acerca de algo que não conhece. É necessário e inevitável, pois, uma primeira fase de heteronomia, de obediência à autoridade, para que, em seguida, o íntimo de cooperação possa ser desenvolvido, através do respeito mútuo e da reciprocidade. Os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus