estagio supervisionado em serviço social
Em seu estudo sobre o estágio supervisionado a Doutora Cirlene Aparecida inicia seu artigo discorrendo sobre como deve ser a formação profissional, afirmando que ela deve ser uma educação continuada e não meramente uma qualificação adquirida e acabada, devendo-se sempre buscar aprimoramento e atualizar-se para acompanhar a evolução da sociedade e da profissão. O assistente social durante sua formação não deve se restringir ao conteúdo “enlatado” que lhe é passado, mas sim encarar o cotidiano acadêmico e profissional com uma visão crítica e aberta para que haja uma melhor compreensão da realidade social no seu movimento estrutural e conjuntural, seu “caráter” profissional vai sendo delineado durante o curso e com o contato íntimo e a realidade enfrentada no cotidiano vai se dando conta de seu compromisso social e assimilando o significado sócio-histórico da profissão. Por fim exalta que com a contemporaneidade e as mudanças sociais é preciso estar cada vez mais qualificado, dotado de conhecimentos especializados e atualizados, e principalmente subserviência intelectual no encaminhamento de diferentes situações e capacidade de análise para decodificar a realidade social. Na segunda parte do texto a autora examina os princípios educacionais concomitantemente com o estágio supervisionado, frisando que a educação é um processo que tem como característica fundamental atingir determinada finalidade, e que no contexto de uma sociedade a educação pode ser um instrumento de manutenção ou transformação social, tendo esta última a capacidade de decifrar a realidade social, buscando desvelar as contradições da sociedade, empreendendo um projeto para o enfrentamento das desigualdades sociais. Nesses termos é que deve ser pautada a formação profissional do Serviço Social, de forma que haja um constante conhecimento ativo/contínuo da profissão, orientada por um projeto profissional construído em