ESTADOS

O Estado Liberal vai ganhando força a partir do século XVIII, após um longo caminho contra o poder Absolutista, onde, o acumulo de poder se concentrava nas mãos do rei; e, contra também, as monarquias constitucionais, com o poder limitado por uma constituição, o que era totalmente contra as ideias liberais, pois julgavam uma intensa intervenção do Estado.
Sob a influência de ideias iluministas, da burguesia que se fortalecia e o desenvolvimento da indústria, foi formado o Estado Liberal, conhecido também como Estado Mínimo. Que possui como característica que os indivíduos são livres e independentes, mas todos igualmente submetidos à lei. E por estado mínimo, se tem a ideia da interferência do mesmo, apenas no que fosse necessário para garantir os direitos dos indivíduos. Deixando, todo o resto, nas mãos do mercado.
Cabia também ao Estado, proteção a propriedade privada, proteção a vida, o poder de ir e vir. Porém, para tudo isso, ele cobravam impostos, ou seja, apesar de ter a mínima interferência, o Estado ainda possuía direitos que o mercado – instituição auto-regulável – não era confiado.
O Estado não sobreviveu a crise financeira em 1929, com a quebra da bolsa de Nova Iorque. Em 1917, antes da queda do Estado Liberal, surge na Rússia o Estado Socialista, a partir de ideias marxistas. Esse modelo estatal possuía ideias totalmente opostas ao Liberalismo, com pensamentos de esquerda, onde acreditavam que o mercado deveria agora, ser mínimo. Ou seja, todas as atividades econômicas, encontravam-se nas mãos e somente apenas do Estado, controlando setores fundamentais.
O Estado Socialista acreditava também, na quebra da ideia de classes sociais, atendendo os interesses da maioria da população, os trabalhadores, a partir do Partido Comunista, buscando mais igualdade entre indivíduos. Para muitos estudiosos, esse modelo seria o que formularia o conceito de Totalitarismo.
Foi na década de 1970, que os países europeus começaram a retomar o processo de expansão