ESTADOS UNIDOS AINDA A POTÊNCIA DOMINANTE NO SÉCULO XXI

ESTADOS UNIDOS: AINDA A POTÊNCIA DOMINANTE NO SÉCULO XXI?
João Rua

Os Estados Unidos atuaram como potencia dominante na maior parte do século XXI, e assim foram percebidos por todos. Esse domínio foi exercido em múltiplas dimensões, mas de maneira diversa no tempo e no espaço. As perguntas que se colocam é se esse papel continuara a ser desempenhado pelo país, unicamente, por ele, ou se haverá potencia (s) que o substitua (m).
Ao estudar os Estados Unidos, é bom analisar a construção do seu domínio político e econômico (em múltiplas dimensões: estratégias, diplomáticas, ideológicas e simbológicas), num processo de busca da hegemonia mundial. Procurar-se-á compreender as diretrizes traçadas, as contradições vividas e os obstáculos encontrados, em nível interno e, também, na sua projeção como nação/potencia de expressão planetária.
Para Harvey a globalização é a um só tempo, um processo, uma condição e um tipo especifico de projeto político, que chegou a um estagio radicalmente novo, sustentado por agentes discerníveis que trabalham para promovê-la.
Ainda Harvey (2004, p.87) destaca que momento atual a globalização e a fragmentação em espaços circunscritos, mas inseridos no espaço internacional os fluxos de capital de trabalho, de informação, e cada um destes é composto de espaços menores com características regionais e locais próprias, todas integrados a uma divisão global do trabalho e das funções.
Rua discute alguns pressupostos:
- É entendido como sujeito hegemônicos, no processo geral de reprodução, as grandes empresas transnacionais, os grandes capitais financeiros que vão fazendo e desfazendo a economia, e o Estados norte-americano como pretenso portado do interesse geral e dos valores universais.
- A política externa norte-america e das suas diversas perspectivas analíticas, percebe-se o quanto se intercabiam: realismo e idealismo; isolacionismo e internacionalismo/globalismo. O período atual é marcado pelo intercionalismo/globalismo e pelo