Estado
Em qualquer lugar em que o Estado, como organizador social, tenha pretensão de efetivar o desenvolvimento da cidadania e da sociedade de um modo geral é possível pensar em uma poliarquia nessa fase contextual, que tenha força para mudar o futuro de uma Nação, mesmo como a nossa. O problema é que o programa político defendido por Robert Dahl deu certo em uma situação diferente da vivenciada pelo nosso País, ou seja, os governantes desejavam a melhoria da sociedade, investindo em toda a sua base estrutural(educação, economia e cultura) enfraquecendo a elite dominadora. Primeiramente a sua iniciativa não dependia da aprovação destes e em segundo lugar essa iniciativa veio de cima para baixo. Já no nosso País não se sabe quem é a elite dominadora e quem é o Estado representativo da sociedade, pois ambos estão tão difundidos que não identificamos onde começa um e onde termina o outro.
Agora eis a pergunta... será que os nossos representantes desejam a melhoria e o desenvolvimento da nossa sociedade?
Porque se quisesse trabalharia o inverso do qual vem fazendo até hoje, ou seja, buscaria por meio da sociedade a solução para os problemas e não a garantia de vantagem graças aos problemas existentes. Para o povo adotar determinadas ações que os levem a transição política e a conquista dessa poliarquia, é necessário que esse povo tenha em mente a importância da política como uma extensão da sua vida particular e social e não um problema de fora que precisa ser resolvido pelos outros.
As vantagens da poliarquia seria envolver um número grande de indivíduo na política social do nosso País, abrangendo a maioria da sociedade e realmente descentralizando o poder econômico e político. Para o povo é uma utopia, mas para a politicagem seria desvantagem, já que estes precisam da miséria para garantir o seu lugar.