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CAPITULO I - SOCIEDADE
1.SOCIABILIDADE DO HOMEM São muitos os fatores que levaram o homem a viver em sociedade, dentre eles, podemos destacar a tração entre os sexos, a divisão de tarefas, a proteção de seus direitos e bens e até mesmo o instinto de sobrevivência. Podemos entender que sociedade vem a ser toda a forma de coordenação das atividades humanas objetivando um determinado fim e regulada por um conjunto de normas. As vezes as normas existem, mas apenas no inconsciente das pessoas, a psicologia social estuda esse poder e demonstra que o individuo imerso na multidão sofre a interferência destes fenômenos multitudionarios e chega até a perder sua individualidade.
1.1.SOCIABILIDADE NATURAL A ideia de sociedade natural defende que o homem é um ser eminentemente social, ou seja, necessita relacionar-se constantemente com outros homens para poder se defender, tendo como exemplo de defensor desta tese o grande filosofo Aristoteles.
1.2.SOCIEDADE CONTRATUAL Esta tese contrapõe a ideia de “Sociabilidade Natural” e defende que somente a vontade humana justifica a existência da sociedade, tendo como apoiadores Platão, Hobbes entre outros. Segundo Hobbes, o homem quando se encontra neste estado é “lobo do próprio homem” desencadeando uma guerra de “todos contra todos” pois cada um vive com medo de que o outro lhe tome os bens ou a família, de modo em que na natureza do homem encontramos três causas principais de discórdia (primeiro a competição, segundo a desconfiança, terceiro a gloria.). Um aspecto interessante da obra de Hobbes é eu ele afirma que a sociedade nas com o estado, ou seja, o poder nasce junto com a sociedade. Em oposição as ideias de Hobbes,mas favorável a ideia de que o homem precede a sociedade, Locke e Montesquieu afirmam que o homem em seu “estado de natureza” encontra-se temorso, enfraquecido e por tanto não se sente em posição de agredir o seu semelhante.
O que deve prevalecer na sociedade é a vontade geral, que não se reduz a uma