Estado e política pública no capitalismo contemporâneo
O termo políticas públicas envolve vários conceitos de diferentes autores. No inglês, “política” politics, faz referência às atividades políticas: o uso de procedimentos diversos que expressam relações de poder (ou seja, visam a influenciar o comportamento das pessoas) e se destinam a alcançar ou produzir uma solução pacífica de conflitos relacionados a decisões públicas. Já o termo policy é utilizado para referir-se à formulação de propostas, tomada de decisões e sua implementação por organizações públicas, tendo como foco temas que afetam a coletividade, mobilizando interesses e conflitos. Em outras palavras, policy significa a atividade do governo de desenvolver políticas públicas, a partir do processo da política. Política pública geralmente envolve mais do que uma decisão e requer diversas ações estrategicamente selecionadas para implementar as decisões tomadas. Decisão política, por sua vez, corresponde a uma escolha dentre um conjunto de possíveis alternativas, conforme a hierarquia das preferências dos atores envolvidos, expressando – em maior ou menor grau – uma certa adequação entre os fins pretendidos e os meios disponíveis. Aos serem elaboradas, as políticas públicas podem se basear em várias metodologias, dentre os quais se destacam: * o método racional-compreensivo, que se relaciona com a macropolítica e suas grandes análises do cenário político-institucional; e * o método incrementalista, que se liga à micropolítica e à busca de soluções para problemas mais imediatos e prementes. Sendo assim existe por parte dos governantes uma preocupação em criar política públicas eficientes e que fortaleçam as raízes da economia. Essa preocupação, levou os pensadores a querer buscar novas fórmulas enquanto que as antigas já se viam desgastadas e propensas a não dar o fruto esperado, ou seja, não superar as dificuldades pelas quais passavam o estado no pós-guerra. Ao perceber que as