Estado poder e politica - Hanna Arendt

Estado, Poder e Política – Hanna Arendt.
A perda de poder causa a impotência e destrói o estado, o poder não pode ser armazenado e mantido em reserva para emergências, a não ser quando usa da violência (coação) para exercer esse poder. O poder é sempre um potencial de poder, não uma entidade imutável, mensurável e confiável como a força. Enquanto a força é a quantidade natural de um indivíduo isolado, o poder passa a existir quando os homens agem em conjunto, do contrário ele não existe.
O poder da minoria pode ser maior que o da maioria, por outro lado a revolta popular contra governantes materialmente fortes pode gerar um poder praticamente irreversível.
O único fator material indispensável para a geração de poder é a convivência entre os homens, todo aquele que se isola e não participa dessa convivência renuncia ao poder e se torna impotente. O poder como a ação é ilimitado, é possível dividir o poder sem reduzi-lo, e a interação de poderes, com seus controles e equilíbrios, pode, inclusive, gerar mais poder.
A única alternativa ao poder, é a violência, mas não irá substitui-lo. A política é obra do homem, é uma arte, o sentido da politica é a liberdade. A política baseia-se na pluralidade dos homens. A política trata da convivência entre diferentes. Os homens se organizam politicamente para certas coisas em comum, essenciais num caos absoluto, a partir do caos absoluto das diferenças. O homem existe – ou se realiza – na política apenas no tocante aos direitos iguais que os mais diferentes garantem a si próprios. o homem é a-político. A política surge no entre-os-homens; portanto totalmente fora dos homens
Hanna se preocupava coma efetiva participação dos homens na politica, pois garante a condição fundamental da existência humana, a pluralidade, A ação do cidadão no espaço publico é o que legitima e da sentido a politica. na esfera publica era a esfera da liberdade, liberdade situa-se na esfera do social, e a força e a vialencia torna-se monopólio do