Estado novo - golpe de 1937

Estado Novo – 1937

Era Vargas (1930 – 1945)

Após intenso movimento de revolta por parte de diversas camadas da sociedade (também conhecido como Revolta de 1930), Getúlio Vargas assume a Presidência, no lugar de Júlio Prestes, que havia saído vitorioso das eleições. De caráter centralizador, umas das primeiras providências de Vargas foram: suspender a Constituição Republicana de 1891, fechar os órgãos do Poder Legislativo e indicar interventores militares de sua confiança para chefiar os governos estaduais. Esta última medida, mais que as demais, gerou profundo desconforto na oposição (especialmente paulista), que se uniu contra o governo federal, chegando a montar uma frota de guerra contra este, o que eclodiu numa luta armada que não durou mais que três meses, sendo sufocada pelas tropas federais.
No entanto, devido ao combate, uma importante conquista política foi concedida pelo governo aos revoltosos, a realização de eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, que se encarregava de elaborar uma nova Constituição. Promulgada em 16 de julho de 1934, a nova Constituição trazia notáveis mudanças, como a garantia do voto secreto, direitos trabalhistas e forte nacionalismo econômico, além da garantia de eleições indiretas para o primeiro presidente após a promulgação da mesma.
Novamente ao poder, após receber 175 votos da assembleia, contra 59 de seu adversário, Vargas deu início ao seu mandato constitucional. Neste período, duas vertentes políticas mereceram destaque no cenário nacional, os integralistas – que se inspiravam nas ideias nazi-fascitas – e os aliancistas – com influências socialistas, comunistas e anarquistas. Este último foi considerado em junho de 1935, como ilegal pelo governo e foi decretada a prisão de seus líderes, com o argumento de que pretendiam promover um golpe de Estado.

Governo ditatorial (1937 – 1945)

Em fins de 1937, foi noticiada pelo serviço secreto, a descoberta de um falso plano comunista (Plano Cohen), que tinha o intuito