Estado islamico
Atualmente controlando mais de dois terços do território sírio e um terço do iraquiano, o estado islâmico tem sua origem na facção iraquiana da facção terrorista Al-Qaeda. Com o enfraquecimento do poder do governo, essa facção aproveitou-se do momento de instabilidade para tomar o poder, e aliado à primavera árabe que afetou fortemente a Síria, conseguiu recrutar grande número de rebeldes para lutar por sua causa, a instalação do governo islâmico e difundi-lo pelo resto do planeta.
O despertar do novo califado pode ter diversas implicações no sistema internacional, principalmente na questão da segurança. Financiado pelo dinheiro do petróleo abundante na região conquistada, o poderio militar real do ISIS ainda é um mistério, já que a cada dia ele aumenta devido à falta de oposição e ao grande capital disponível. Mesmo usufruindo desses fatores, as potências mundiais devem sentir-se receosas de intervir, dado o histórico recente de intervenções (Iraque, Afeganistão e Síria, por exemplo, onde bilhões de dólares foram investidos sem resultados positivos), sem contar os milhares de vidas inocentes postas em risco ao adotar a guerra como política.
O ISIS ainda permanece como incógnita. Não se sabe bem o potencial expansionista do movimento, seu real poder e influência sobre a população mundial e nem suas intenções em relação à paz. Vive-se o constante dilema: deixar que as coisas fluam naturalmente e que o Estado Islâmico se autodestrua em consequência da má administração,