estado islamico
Assim como a Al-Qaeda, o EI também se guia por uma interpretação extremista da Jihad (guerra santa islâmica) e alimenta a possibilidade de ataques terroristas a países ocidentais, já que encara o Ocidente como um reduto de degenerescência moral e decadência religiosa. Para tanto, há, desde o início de 2014, uma intensa migração de jovens – sobretudo europeus – para a região dominada pelo EI com o objetivo de serem treinados para atuar em defesa do califado. O sequestro de jornalistas, embaixadores e outras pessoas que atuam no Oriente Médio é prática corriqueira do EI. Quando o grupo se sente ameaçado, executa com crueldade essas pessoas mantidas como reféns.
Aliás, entre as principais características do EI estão as variadas atrocidades que vem cometendo, sobretudo nas cidades que estão sob seu domínio, onde se encontram xiitas, cristãos e curdos – seus principais alvos. A mutilação genital – extirpação do clitóris – feminina, o estupro de crianças e mulheres, a decapitação, a crucificação – sobretudo de cristãos – e o fuzilamento em massa estão entre as atrocidades cometidas diariamente pelos membros do Estado