Estado Brasileiro e Sustentabilidade
Educadora: Darling Costa
Turma: EJA 2/ 3ª ano
Estado Brasileiro e Sustentabilidade
Através do trabalho, compreendido como uma atividade realizada por todos os seres vivos, modificamos a natureza de modo a transformá-la para atender melhor as nossas necessidades, que nos primórdios da humanidade estava estritamente relacionada a sobrevivência do grupo humano que o realizava. Enquanto, hoje, na era do capital, boa parte das atividades realizadas pelos seres humanos ao longo dos últimos séculos está relacionada a interesses econômicos. Parafraseando Lúcio Flávio Pinto, na Amazônia brasileira “a natureza era o elemento dominador” enquanto “o homem, apenas um detalhe”, ou seja, em nome do consumismo desenfreado, aquele que antes era apenas um detalhe se transformou em um elemento dominador sendo sinônimo de destruição e desrespeito. Na Amazônia brasileira vários projetos foram e ainda são realizados com o discurso de povoar a região, ou de integração nacional ou mesmo de trazer desenvolvimento para a mesma.
Os órgãos de planejamento, coordenação e de financiamento, como a SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) e o BASA (Banco da Amazônia), “responsáveis pela implementação e gestão ao contexto econômico social brasileiro” eram os órgãos responsáveis pela implementação e gestão de todos os programas que pleiteavam integrar a região ao panorama econômico e social do Brasil. Sendo que a política de valorização objetivava o crescimento econômico, assim, a exploração racionalizada dos recursos disponíveis perpassavam principalmente pelo modelo de exploração capitalista. Nesse sentido a ideia de desenvolvimento como crescimento deveria ser substituída pela ideia de desenvolvimento alternativo que considerava importante a inter-relação entre as esferas socioeconômica, política e ambiental. Tudo isso vai provocar uma nova estrutura político-isntitucional que veio integrar aos pressupostos do