ESTACIO RESENHA DO FILME AMOR SEM ESCALAS

O filme amor sem escalas é estrelado por George Cloney e retrata muito bem alguns elementos constituintes das organizações e das pessoas que fazem parte dela. Em muitas cenas do filme é perceptível a presença de elementos como: Motivação, liderança, cultura organizacional, mudança organizacional, grupos sociais e saúde mental. Se começarmos pelo fator motivação veremos que ele está presentes nas cenas em que Ryan Bingham dá palestras motivacionais, usando como analogia uma mala. Se quiser se dar bem na vida, tem de deixar a mala leve, ou seja, sem moradia fixa, sem amigos, sem família, pois afinal tudo isso nos prende em compromissos e obrigações, e é o movimento leve que nos dá liberdade. A motivação também aparece no momento em que, na hora das demissões Ryan oferece para os funcionários cartilhas com sugestões de como lidar com a situação, já os funcionários eram motivados com viagens de 1ª classe, hospedagem em hotéis luxuosos, festas. A liderança é percebida em diversos momentos, quando Ryan se impõe como profissional experiente, e passa a dar as coordenadas da forma como Natalie deve se comportar nos momentos das demissões. Ou mesmo no aeroporto, quando ele faz Natalie refazer suas malas e traçar estratégias para otimizar o tempo nos aeroportos. Já as culturas organizacionais, são práticas adotadas pelas empresas que independe de outros fatores, elas adotam e acabam perpassando isso para os outros ou as suas filiais, tornando uma característica da empresa, percebemos isso ao longo do filme com o próprio trabalho exercido por Ryan onde ele é contratado por empresas para realizar demissões de funcionários, ou seja, são culturas organizacionais adotadas por elas. Porém, as mudanças organizacionais acontecem quando Ryan se ver ameaçado pela proposta feita ao seu chefe por Natalie, que sugeri uma mudança drástica na metodologia de se despedir pessoas: fazendo isso virtualmente. Ele se sente ameaçado, pois pode ser o fim para sua atual condição e suas metas