esquizofrenia
Em 1868 Kahlbaum descreveu a síndrome catatonia
Em 1871 Hecker descreveu a Hebefrenia.
Na obra de Kraepelin onde se encontra a primeira individualização desta doença ocorre uma polarização da patologia mental em 2 pólos de acordo com o seu prognóstico: Pólo da doença maníaco depressiva que possuía um curso flutuante com recaídas frequentes mas com recuperação total entre as crises. Pólo da doença designada demência precoce (termo de morel) que incluía a hebefrenia e a catatonia e que tinha um curso em declínio até à invalidez ou com remissão, mas apenas parcial. Em 1911 Eugen Bleurer publica Dementia Praecox or the Group of Schyzhophrenias onde reforça a individualização da síndrome circunscrita por Kraepelin, mas propõe uma nova designação: esquizofrenia. O termo, que vem do grego e que significa cisão do pensamento traduz a visão de Bleurer sobre a génese da doença que atribui à perda das associações do pensamento influenciado sobretudo pelas recentes teorias de Freud.
Apesar de atualmente o termo esquizofrenia ser utilizado em todo o mundo durante muitos anos teve uma aceitação desigual. Assim, nos USA foi logo de inicio adoptado permanecendo a demência precoce de Kraepelin o termo de eleição em muitos centros europeus nomeadamente franceses e alemães. O principal defeito do conceito de esquizofrenia de Bleurer era a indefinição dos seus limites: com efeito, para ele o diagnóstico de esquizofrenia