esquizofrenia
O conceito de esquizofrenia tem a sua origem em dois termos gregos: schizo (“divisão”, “cisão”) e phrenos (“mente”). Trata-se de um diagnóstico que permite descrever um grupo de sintomas e sinais, caracterizado por uma mutação sustentada por vários aspectos do funcionamento psíquico da pessoa e por uma desorganização neuropsicológica mais ou menos complexa.
Os indivíduos que sofrem de esquizofrenia costumam apresentar um pensamento desorganizado (lassitude associativa), delírio, alterações de percepção (alucinações), alterações afectivas (estados de humor e emoções) e comportamentais.
Embora a causa da esquizofrenia ainda esteja por determinar, acredita-se que são vários os factores que contribuem para a mesma: a herança genética, as alterações da migração de populações celulares durante o desenvolvimento embrionário, as patologias da gravidez (como a ruptura prematura de membranas, as infecções maternas e a hipoxia perinatal), o stress ambiental e várias condições psicossociais.
Dos vários tipos de esquizofrenia, destacaremos a paranóide (na qual predominam os delírios e as alucinações), a desorganizada (discurso e comportamento desorganizado), a catatónica (com alterações psicomotoras), a diferenciada (sintomas psicóticos diferentes dos tipos paranóide, desorganizado ou catatónico), a residual (os sintomas positivos estão presentes a baixa intensidade), a depressão pós-esquizofrénica (distúrbio de tipo depressivo) e a esquizofrenia simples (não manifesta alucinações nem delírios).
Apesar de ser uma condição crónica, a esquizofrenia pode ser tratada com recurso simultâneo a fármacos antipsicóticos e a terapias psicológicas.
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