Esquizofrenia
O transtorno do pensamento conhecido atualmente como esquizofrenia existiu indubitavelmente ao longo de toda a história humana. Entretanto, o desvio comportamental associado com esse transtorno nem sempre foi visto de forma negativa. Algumas sociedades primitivas levavam aqueles que sofriam de visões e ouviam vozes a uma posição de proeminência, acreditando que possuíam poderes sobrenaturais (TAYLOR, 1992). Para Nunes (2005), o interesse pela esquizofrenia no curso do tempo se confunde com a própria história da psiquiatria. O que o senso comum chamou sempre “louco” é o que os psiquiatras hoje chamam de esquizofrênico.
O autor supracitado ainda afirma que a esquizofrenia é o transtorno maior de que tratam os psiquiatras. Acomete pessoas precocemente com relação à idade, conduzindo a alterações graves do pensamento, afeto e vontade. Muitas delas são conduzidas a um longo afastamento da realidade externa (autismo), com enorme desgaste emocional e econômico para os pacientes, suas famílias e a sociedade.
Não existe um curso típico da esquizofrenia devido a grande sintomatologia apresentada, que varia de indivíduo para indivíduo. Somente 5% dos pacientes apresentam um surto na vida, e a maioria experimenta vários surtos, principalmente no início da doença. A variabilidade da evolução encontrada independe dos sintomas apresentados no início da doença (GIACON; GALERA, 2004).
Em virtude da doença está relacionada a fatores estressantes da vida moderna, eu, acadêmica de enfermagem, busquei um embasamento maior no assunto para que possamos prestar uma assistência de melhor qualidade e com eficácia aos portadores de esquizofrenia.
De acordo com Orem (1995), o autocuidado consiste na prática de atividades pelo indivíduo para o seu próprio benefício, manutenção da vida, saúde e do bem-estar. A principal preocupação da enfermagem é oferecer e controlar ações de autocuidado do indivíduo para sustentação da vida e saúde, recuperação da doença ou lesão,