Esquizofrenia
O filosofo francês MICHEL FOUCAULT(1926-1984) deu uma valiosa contribuição para compreendermos a constituição histórica do conceito da saúde mental.No séc. 16 ,era o período em que o louco vivia “solto, errante, expulso das cidades, era visto como um saber esotérico”. Nesta época loucura significava “ignorância, ilusão,desregramento de conduta, desvio moral, pois louco toma o erro como verdade, a mentira como realidade”.
FOUCAULT (1999), em História da loucura na idade clássica, destaca a presença da loucura na arte e na literatura, relacionada à supostas “manifestações malignas”, às “fraquezas humanas”, ao “erro” e à “desrazão”.
LOUCURA NO SÉCULO 17 E 18
Na época clássica, os critérios para definir a loucura ainda não eram médicos. No final do séc. 17, foi criado em PARIS, o Hospital Geral, neste período os loucos eram vistos como doentes. Na Grécia antiga ela já foi considerada até mesmo um privilégio, filósofos como Sócrates e Platão ressaltaram a existência de uma forma de loucura tida como divina (uma inteligência a mais).
FINAL DO SECULO 18
Na segunda metade do século 18, iniciaram-se reflexões médicas e filosóficas que situavam a loucura como algo que ocorria no interior do próprio homem, como perda da natureza própria do homem,como alienação (perturbação mental).
SÉCULO 19
No século 19 crio-se,então, a primeira instituição destinada exclusivamente a reclusão dos loucos ‘’O ASILO’’. A mentalidade da época considerava injusto para os demais presos a convivência com loucos. Os médicos passou a assumir o papel de autoridade máxima. A ação da Psiquiatria era moral e social,o louco já era visto como capaz de recuperar-se.
Ao longo do século XX, o hospital psiquiátrico ocupa a dimensão de espaço de tratamento aos socialmente reconhecidos como loucos. Nesse sentido, não representa exatamente o resultado de avanços científicos nos modos de “lidar” com o fenômeno loucura ou com a questão da “doença mental”. Do ponto