Esquizofrenia e psicopatia
Os sintomas da doença variam de paciente para paciente, sendo uma combinação de diferentes graus, como por exemplo: Delírios, alucinações, discurso e pensamento desorganizado, expressão das emoções e alterações de comportamento.
Para fazer o diagnóstico, o médico realiza uma entrevista com o paciente e sua família visando obter uma história de sua vida e de seus sintomas o mais detalhada possível. Além de fazer o diagnóstico, o médico deve tentar identificar qual é o subtipo clínico que o paciente apresenta, os principais subtipos são: Paranoide (predomínio de delírios e alucinações); Desorganizada ou Hebe frênica (predomínio de alterações da afetividade e desorganização do pensamento); Catatônico (alterações da motricidade); Simples (diminuição da vontade e afetividade, empobrecimento do pensamento, isolamento social); Residual (estágio crônico da doença com muita deterioração e pouca sintomatologia produtiva).
As medicações antipsicóticas ou neurolépticos são o tratamento de escolha para a esquizofrenia. Elas atuam diminuindo os sintomas (alucinações e delírios), procurando restabelecer o contato do paciente com a realidade; entretanto, não restabelecem completamente o paciente. As medicações antipsicóticas controlam as crises e ajudam a evitar uma evolução mais desfavorável da doença. Em geral, as drogas antipsicóticas