Esquizofrenia, Psicose, Psicopatia

3255 palavras 14 páginas
ESQUIZOFRENIA

Apesar de existirem relatos de alterações mentais que hoje seriam consideradas esquizofrenia desde a Antiguidade, descrições claras começaram a ser feitas só no final do século XVIII, cem anos antes de sua conceituação.
Existem evidencias de que a esquizofrenia é uma doença cerebral, na qual aspectos determinados geneticamente e lesões causadas por traumas e infecções levam a uma vulnerabilidade neurológica. Em virtude desta, os pacientes ficam sujeitos às manifestações da doença na vigência de fatores de estresse ambiental (uso de drogas psicoativas e estressores psicossociais). Nesse modelo, chamado de estresse-vulnerabilidade, a remissão e a recorrência dos sintomas são vistos como produtos da interação entre a vulnerabilidade neurológica e os estressores ambientais.
A vulnerabilidade neurológica é determinada por vários fatores, que podem estar presentes ou não em cada paciente, isoladamente ou em associação. Há evidências do papel da predisposição genética, complicações obstétricas e infecções virais do sistema nervoso central.
A influência da transmissão genética na esquizofrenia foi estabelecida a partir de dados epidemiológicos de estudos com famílias de esquizofrênicos e com gêmeos, e mais recentemente com estudos de ligação (linkage). O modo de transmissão provavelmente é poligênico.
Fatores ambientais parecem influir no aparecimento ou desencadeamento da esquizofrenia a partir da vulnerabilidade determinada geneticamente. Complicações obstétricas em geral, causadoras de anóxia cerebral, tanto no parto como durante a gestação são mais frequentes nos esquizofrênicos. Infecções virais no segundo trimestre da gestação também aumenta o risco para esquizofrenia. As alterações do neurodesenvolvimento ficam quiescentes até a adolescência, quando as áreas cerebrais comprometidas passam a ser mais solicitadas e, nesse momento, os sintomas da doença despontam.
O início da doença se dá geralmente na adolescência, ou no adulto jovem, e

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