Esquistossomose
O Schistosoma mansoni, tem a água como veículo de transmissão, uma vez que o seu HI é uma espécie de água doce. A doença é caracterizada por uma fase aguda, muitas vezes despercebida e uma crônica, na qual podem aparecer as formas graves, evidenciadas principalmente pela hipertensão porta ou pulmonar1.
Entre as parasitoses que afetam o homem, a esquistossomose é uma das mais disseminadas no mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) ocupa o segundo lugar pela sua importância e repercussão sócio-econômica. No Brasil, a doença é popularmente conhecida como “xistose”, “barriga d’água” ou “mal-do-caramujo” e atinge milhões de pessoas. O país é considerado uma das maiores regiões endêmicas dessa doença em todo o Globo2 constituindo importante causa de morbidade e mortalidade da população. Estima-se que aproximadamente 25 milhões de pessoas que vivem nas zonas rurais e agricultáveis ou nas áreas periféricas de algumas cidades brasileiras, estejam expostas ao risco de contrair a doença, e que 2,5 a 6 milhões se encontram infectadas3.
O objetivo desta revisão bibliográfica é trazer ao leitor uma visão geral da etiologia e da patogênese da esquistossomose, seus aspectos patológicos, determinantes de maior importância para seu desenvolvimento e manifestações clínicas, uma vez que a esquistossomose é uma doença compulsória4.
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1