Esquistossomose
Descrição: A esquistossomose mansoni é uma doença parasitaria, causada pelo trematodeo
Schistosoma mansoni, cujas formas adultas habitam os vasos mesentéricos do hospedeiro definitivo e as formas intermediárias se desenvolvem em caramujos gastrópodes aquáticos do gênero Biomphalaria.
Sinonímias: “Xistose”, “barriga d’água” e doença dos caramujos”.
Agente Etiológico: Schistosoma mansoni, um helminto pertencente à classe dos Trematoda, família Schistossomatidae e gênero Schistosoma. São vermes degenéticos, delgados, de coloração branca e sexos separados (característica desta família).
Reservatório: No ciclo da doença, estão envolvidos dois hospedeiros, um definitivo (homem, primatas, marsupiais-gambás, ruminantes, roedores e lagomorfos, lebre e coelhos) e o intermediário (caramujos aquáticos da família Planorbidae e gênero Biomphalaria.
Modo de Transmissão
Período de Incubação: Em media, e de 1 a 2 meses apos a infecção.
Período de Transmissibilidade: O homem infectado pode eliminar ovos viáveis de S. mansoni a partir de 5 semanas apos a infecção e por um período de 6 a 10 anos.
Manifestações Clínicas: Clinicamente, a esquistossomose pode ser classificada em fase inicial ou aguda (dermatite urticariforme, erupção papular, eritema, edema, prurido, febre, anorexia, dor abdominal e cefaléia) e fase tardia ou crônica (hepatomegalia, diarréia, cansaço, falta de apetite).
Diagnóstico Laboratorial: classificados em direitos (identificação do parasita) e indiretos (mascadores bioquímicos e imunobiológicos).
Tratamento: Consiste na utilização de medicamentos específicos, para a cura da infecção.
Aspectos Epidemiológicos
A esquistossomose mansoni e uma doença de ocorrência tropical, registrada em 54 países, principalmente na África, leste do Mediterrâneo e America. Na America do Sul, destacam-se a região do Caribe, Venezuela e Brasil. Na África e Leste do Mediterrâneo, atinge as