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A letra "A" (ou suas equivalentes) é a primeira letra em quase todo os alfabetos do mundo, com exceção do mongol, tibetano, etíope e outros menos conhecidos. A forma do "A" encontra aparentemente sua origem num hieróglifo (pictografia) egípcio simbolizando uma águia (ahom) na escrita hierática cursiva. Os fenícios renomearam a letra aleph (boi/touro), a partir de semelhança imaginada com a cabeça e os chifres deste animal. No alfabeto grego mais antigo, aleph passa a ser a letra alpha. Em seguida, ela se tornou o A romano, de onde a forma e o valor em geral foram transmitidos aos povos que mais tarde adotaram o alfabeto latino. Representa, entre os povos antigos, um grande poder místico e características mágicas, associadas ao número um. É assim o Aleph hebraico, o Az dos Eslavos e o Alpha grego.
Para os cabalistas cristãos, o aleph é um símbolo santificado, representando a Trindade na Unidade, por ser composto por duas letras hebraicas YOD, uma voltada para cima e outra invertida, com uma ligação entre elas.1
Hieróglifo egípcio (a cabeça de um bovídeo)
Cabeça de bovídeo (alfabeto proto-semítico) Aleph fenício Alfa grego A etrusco A romano
A romano
Cerca de 1500 a.C., os fenícios deram à letra a sua forma linear que serviu de base para as formas mais tardias. O seu nome, provavelmente, corresponderia aproximadamente ao aleph do alfabeto hebreu.
Quando, na Grécia Antiga, adotou-se o alfabeto, como não se fazia uso fonético da paragem glotal a que a letra obrigava nas línguas semíticas (e na língua fenícia em particular), a letra passou a designar a vogal /a/, mudando-se o seu nome para alfa. Nas mais primitivas inscrições gregas, que datam do século VIII a.C., a letra aparece apoiada verticalmente de um lado, mas no alfabeto grego mais tardio, já tem uma forma semelhante ao A maiúsculo moderno, ainda que variantes locais se possam distinguir pelo encurtamento de uma das pernas ou pelo ângulo em que as linhas se cruzam.
Os etruscos levaram