Esporotricose Felina
Dentre as inúmeras doenças que o gato pode transmitir ao homem, a esporotricose foi considerada uma das mais importantes micoses subcutâneas de saúde pública em diversos países (BARROS et al. 2010).
Esta micose pode incluir formas cutâneas e subcutâneas, e formas com ou sem manifestações extracutânea e linfáticas (FALQUETO, 2012).
A esporotricose se constitui em micose intermediária, resultante da entrada do fungo Sporotrix schenkii na pele ou no panículo. Esta infecção ou doença ataca não só o homem, mas também, grande variedade de espécies animais, tais como: gato, cão, cavalo, muar, rato, camundongos, porco, camelo, golfinho, chipanzé, tatu, cobra e aves (BORGES, 2007).
Os relatos dos casos de esporotricose são associados frequentemente com arranhões ou mordidas de animais, como ratos, tatus, esquilos, cães e gatos (KAUFFMAN, 1999).
Nos seres humanos, esporotricose manifesta-se principalmente como infecção subaguda a cutânea crônica e subcutânea. Se não tratada, a infecção pode avançar para o sistema linfático e causa a forma linfocutânea da esporotricose. É raro nos seres humanos a manifestação de outras formas da doença, como pulmonar, osteoarticular, visceral ou esporotricose disseminada. As formas extracutâneo da esporotricose são mais frequentemente vistos em pacientes que têm outras condições como diabetes mellitus, alcoolismo, doença pulmonar obstrutiva crônica, ou infecção por vírus da imunodeficiência humana (WELSH, 2003).
Deve-se realizar uma higiene rigorosa quando manipulam animais com suspeita ou diagnóstico de esporotricose (AIELLO, 2001). Em animais, não há nenhuma maneira prática para prevenir infecções adquiridas a partir do ambiente. Os animais infectados, particularmente gatos, devem ser isolados para prevenir o organismo de espalhar (BARROS, 2011).