Esporotricose
A esporotricose é causada pelo fungo dimórfico, Sporothrix schenkii, amplamente encontrado na natureza, e que infecta seres humanos e animais, entre eles se destaca o gato que apresenta grande potencial zoonótico por transmitir o fungo por arranhaduras ou até por mordeduras. Hoje em dia já existem várias opções de tratamento, sendo o itraconazol o fármaco de primeira escolha para muitos animais, entretanto tem-se utilizado várias outras opções como os iodetos, anfotericina B e terbinafina e até opções cirúrgicas em determinados casos. O objetivo deste trabalho foi descrever a esporotricose em revisão de literatura aprofundando nos tratamentos utilizados para a possível cura da doença.
Palavras-chave: Esporotricose, Sporothrix schenkii, tratamento, esporotricose felina.
SPOROTHRIX SCHENKII E A ESPOROTRICOSE
A esporotricose é uma micose gomosa, doença subaguda ou crônica do homem e de animais, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii. Na maioria das vezes, uma infecção benigna limitada à pele e ao tecido celular subcutâneo, mas em raras ocasiões, pode disseminar-se para ossos e órgãos internos.
Mais raramente ainda pode ser sistêmica, tendo inicio pulmonar. Recentemente, as formas disseminadas e sistêmicas constituem uma infecção oportunista, ligada a AIDS, leucemia e outros.
É uma doença de distribuição geográfica Universal. Hoje de grande prevalência no Brasil (estado do Rio de janeiro, São Paulo e região Sul). Além do homem a esporotricose tem sido identificada em vários animais como: gato; cão; bovino; eqüino; aves; camelo; coelho; rato; tatu. É isolado como saprófito da natureza em: solo; tronco de madeira; plantas; lagos; rios; palha, frutas, espinhos de arbustos, insetos mortos e larvas, aranhas, moscas, roseiras etc. Atualmente, vários casos têm aparecido por lesões provocadas pela unha (briga) de gatos no homem e em alguns animais.
O período de incubação é de 7 (sete) a 30 (trinta) dias, podendo estender-se a 6 (seis)