Espondilolistese
A espondilólise e a espondilolistese são condições clínicas comuns que afetam um grande número de pessoas. O presente estudo, trata-se de um relato de caso de uma paciente com diagnóstico de espondilólise e espondilolistese grau 1. A paciente realizou 12 sessões de fisioterapia três vezes semanais, utilizando-se a eletroterapia e exercícios de reeducação postural através de reforço muscular e alongamentos. A paciente relatou alívio do seu quadro álgico analisado pela escala análogo visual.
Palavras Chaves: Espondilólise, Espondilolistese, Fisioterapia.
INTRODUÇÃO
A coluna vertebral é facilmente acometida por diversas patologias, sendo que 5% da população geral, são afetados por lesões espondilolíticas, as quais ocorre com maior freqüência ao nível de L5-S1 (Cailliet, 2001).
A espondilólise é definida como um defeito anatômico que provoca a descontinuidade dos pares interarticulares, podendo ser unilateral ou bilateral e estar associada ou não a espondilolistese, apresentando graus variados de separação. A espondilolistese é caracterizada por um deslizamento ou deslocamento anterior ou posterior de uma vértebra em relação à outra (Campbell, 1996).
Vários estudos anteriores foram realizados por Herbiniaux, Killian e Robert de Koblenz, mas somente em 1855 Lambi (apud Campbell, 1996), identificou a natureza correta do defeito causado pelas patologias.
Estudos que tinham como finalidade descrever a etiologia da espondilólise e espondilolistese relataram que movimentos de extensão da coluna vertebral combinado a flexão lateral, aumentavam o stress de cisalhamento nos pares interarticulares. A evidencia para essa teoria é a elevada associação desses movimentos em ginastas do sexo feminino, atacantes de futebol americano e soldados carregando pesadas mochilas, os quais apresentavam as patologias na coluna vertebral (Buckwalter, 2000).
São encontradas na literatura várias teorias sobre a etiologia da espondilólise e da espondilolistese.