espiritualidade
A espiritualidade pode ser entendida como propósito de vida do indivíduo, atitude pela qual o ser humano se sente ligado ao todo, percebe o fio condutor que liga e religa, ou seja o sopro de vida a luz interna que nos guia algo maior que nós, e que nos leva a manter a vida e a lutar pela sua manutenção com coragem, fé e esperança, que alguns definem como alma. Podemos interferir que o ser humano quando perde a sua espiritualidade, perde a vontade de viver e de lutar pela vida. Apaga-se a chama interna que o empurra em direção ao amanhã e a transcendência que o leva a maturidade e a descobrir seu eu interno. A transcendência é ultrapassar a necessidade de usar máscaras e dos valores materiais para descobrir seu eu interno, ser você mesmo e alcançar a tranquilidade e viver buscando a felicidade, o equilíbrio e a paz interior, e não se manter atrelado a rótulos modismos e regras rígidas.
A questão da espiritualidade no que se refere ao profissional da saúde, está ligada, principalmente à compaixão, ao transcender as máscaras, ao ser você mesmo, a ser um ser humano cuidando de outro ser humano, ou seja, tentar compreender o outro, ter sensibilidade diante do sofrimento alheio como se fosse seu próprio sofrimento. Portanto fazer enfermagem ou trabalhar na área de saúde, o indivíduo tem que gostar do ser humano.
Para o ser humano que é espiritualizado ocorre a redescoberta do outro e da paixão pela verdade, o que reacender “a sede de um horizonte de sentido pessoal, capaz de fundar a relação ética como uma relação de amor”.
As teorias atuais, sobre a origem da doença, que o indivíduo que possui maior capacidade de adaptação diante de situações novas vence o estresse e move-se em direção à sua cura e/ou ao equilíbrio homeostático.
A espiritualidade ao atuar no centro humano, na alma, no propósito de vida do ser e de sua ligação com o todo, adquire um caráter holístico, conferindo ao seu desenvolvimento a busca pela cura e não apenas pelo